Destacando que o HDD como método não-destrutivo permite a instalação de tubulação de canalização de gás com mínimos efeitos sobre o entorno da obra, a Comgas adota uma série padronizada de etapas em seus contratos (veja material abaixo). O MND tem sido amplamente usado para dutos de aço, polietileno de alta densidade (PEAD) e outros materiais. No caso específico de obras urbanas, o superintende de Expansão da concessionária, Laércio Antônio Piva, destaca algumas vantagens.
“Temos a redução significativa dos danos causados ao pavimento, visto que este método consiste na abertura de uma pequena vala, denominada cachimbo, sendo um no início e outro no final da extensão a ser lançado a tubulação”, detalha. Ainda de acordo com ele, dois outros ganhos merecem ser lembrados: o baixo impacto no trânsito local e a diminuição drástica da geração de entulhos, incluindo asfalto, rachão e outros resíduos. A redução no tempo da obra é o quarto fator que incentiva o uso do MND na Comgas. “Essa diminuição acontece muito em função da redução da recomposição do pavimento ou calçada, porque é necessário adotar a recomposição apenas em pontos localizados”, diz ele.
1) Projeto básico no caminho a ser percorrido pela rede de distribuição.
2) Levantamento das interferências, por meio do cadastros das concessionárias e organismos envolvidos.
3) Execução do projeto executivo, que contém diâmetro da rede, material, traçado, profundidade, interferências, etc.
4) Obtenção das autorizações.
5) Mapeamento em campo, que consiste em confirmar as interferências e o traçado previsto no projeto executivo.
6) Preparação e aprovação do plano para execução do furo. O plano deve considerar todos os dados do projeto, do mapeamento de campo, a extensão do furo, perfil do furo, a profundidade, tipo de solo, a máquina a ser utilizada, ferramenta, fluído, layout, sinalização, etc.
7) Preparação de permissão para execução do trabalho, considerando os riscos envolvidos e aspectos da qualidade que deverão ser monitorados.
8) Treinamento de segurança da equipe envolvida (CDS), efetuada no campo, e que tem como base a análise de risco do local, os riscos inerentes da operação e o plano de furo.
9) Sinalização e isolamento do local da obra.
10) Abertura da vala para entrada e saída da ferramenta.
11) Mobilização da máquina em campo conforme layout pré-estabelecido.
12) Execução do furo piloto, que consiste em abrir um furo de menor diâmetro seguindo o traçado previsto no plano. Durante a execução do furo piloto duas pessoas são essenciais: o operador da máquina e o navegador, que monitora a ferramenta, através de equipamento especial para localização e monitoramento (pipe locator) posicionado no nível do solo. O uso desse recurso fornece, continuamente, a posição e profundidade da ferramenta. Com os dados do pipe locator, é possível ajustar a posição, o que exige uma comunicação direta entre navegador e operadora. Todas as informações são lançadas em relatórios para que, no final do processo, permitam a elaboração do cadastro da rede (As Built).
13) Após a conclusão do furo piloto, será efetuado o alargamento e, em seguida, o puxamento do tubo (coluna) como previsto em plano. Nesse momento, a execução do HDD estará concluída.
14) A partir deste ponto a obra prossegue com as atividades de soldagem, instalação de equipamentos, recomposição, testes, comissionamento e, por final, a geração do cadastro eletrônico da nova rede que acabou de ser lançada.
1872 - Comgás começa a operar oficialmente como San Paulo Gas Company
1912 - Primeira mudança no controle da empresa: canadense Light assume o controle acionário.
1959 - A empresa é nacionalizada e passa a se chamar Companhia Paulista de Serviços de Gás
1974 – Empresa é municipalizada e passa a se chamar Companhia Municipal de Gás de São Paulo
1984 - Controle acionário passa para a estatal Companhia Energética de São Paulo (Cesp)
1996 - Abertura do Capital Social
1999 - Privatização: Controladores Grupo BG e Grupo Shell
2012 – Cosan compra a parte do Grupo BG e assume o controle acionário da Comgás
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