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Março / Abril / Maio - 2014 / Ano 3 / Número 14

ECONOMIA E NEGÓCIOS

Mercado para HDD deve continuar aquecido em 2014

A INTECH Engenharia inicia o ano de 2014 atenta às oportunidades de negócios nos setores de infraestrutura, energia e distribuição de gás. Depois da retração dos segmentos de óleo e gás, em 2011, a empresa buscou novos mercados para atender obras com métodos nãodestrutivos (MND) no Brasil. Com isso, a companhia reforçou sua estratégia com a oferta de montagem e instalação de dutos além de serviços de perfuração direcional, seja por abertura de valas ou por MND. “A ampliação do portfólio de serviços foi um grande salto na trajetória da INTECH”, detalha o diretor comercial da empresa, Carlos Pimenta. Segundo ele, a companhia contabiliza um terceiro contrato sucessivo tanto com a Comgás como com a Eletropaulo em obras, respectivamente, de construção e montagem de dutos e de instalação de redes elétricas subterrâneas.

A avaliação positiva sobre 2014 também faz parte da análise do engenheiro Sérgio Palazzo, executivo da área de construção civil há várias décadas. Tal como a INTECH, ele também acumula a experiência de ter sido um dos pioneiros na introdução dos MND no Brasil, em especial a perfuração horizontal direcional (HDD). Ele acredita que o segmento das empresas envolvidas com o HDD tem margem para crescimento no país, seguindo o mesmo caminho da INTECH. “Nós temos condições de absorver um universo de pelo menos 800 perfuratrizes em operação, pelo volume de obras que poderiam ser executadas por esse método”, informa. “Hoje, estamos superando pouco mais de 300”, completa. Palazzo também destaca a iniciativa de um grupo de empresas, com destaque para Petrobras, Sabesp e Comgás, como impulsionadoras do uso da perfuração horizontal direcional. “Tivemos uma paralisação de obras por parte da Petrobras e há um cronograma de projetos na área de saneamento, o que significa que teremos uma movimentação positiva em 2014”, resume o executivo.

Pimenta concorda com Palazzo e acrescenta que saneamento está na pauta de investimentos do governo federal e das parcerias público-privadas, o que deverá garantir o cronograma de obras já em 2014. Para o diretor da Pella Construções, apesar da falta de profissionais, o Brasil possui especialistas bastante capacitados em HDD, de engenheiros a navegadores, passando por operadores de máquinas. “Outro fator que impulsiona o mercado é a possibilidade de locação de perfuratrizes. Sem precisar imobilizar ativos, uma empreiteira especializada pode fechar contratos pontuais e lucrativos”, conclui Palazzo.



Sobre o profissional

Sérgio Palazzo, atualmente, é diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva (Abratt) e já ocupou o cargo de presidente da entidade. Em 1981, fundou a Pella Construções, com foco em obras residenciais. Posteriormente, começou a dedicar-se ao mercado de infraestrutura.

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A atuação da Petrobras e da Sabesp a favor do HDD tem a companhia de outros ilustres parceiros na avaliação de Palazzo. Um deles é a Comgás, concessionária privada de distribuição de gás. Segundo o executivo, a companhia adota fortemente o furo direcional em suas obras de expansão de rede. A iniciativa da empresa tem sido acompanhada – em menor grau – por outras concessionárias de serviços públicos como a CEG, do Rio de Janeiro. “Apesar de ainda pequeno no volume, as obras da CEG cobrem a segunda maior cidade do país, o que indica potencial de crescimento”, avalia.

Outras estatais como a Copasa, de Minas Gerais, a Sanepar, do Paraná, e mesmo empresas municipais como a Sanasa, de Campinas, também fazem parte do grupo que adota os métodos não-destrutivos como padrão para boa parte das obras, incluindo o HDD. O universo de companhias privadas de serviços públicos é outro nicho potencial para o crescimento da perfuração horizontal direcional. Palazzo lembra que existem entre 40 e 50 cidades sendo atendidas por companhias desse tipo no país. “Elas precisam gerar lucros, de forma que estão mais predispostas a investir em tecnologias que permitam isso”, argumenta.

O executivo destaca ainda outra frente potencial que pode incrementar o mercado de perfuração horizontal direcional: a canalização para distribuição de água de reuso. “A demanda industrial por água é enorme na Grande São Paulo e a Sabesp tem uma oferta desse insumo, proveniente das estações de tratamento de esgoto (ETE)”, detalha o executivo. De acordo com Palazzo, após todas as fases de tratamento e de verificação da qualidade, a água tratada das ETEs tem sido encaminhada para os rios. Ao direcionar essa venda para as indústrias, a Sabesp ganha em duas frentes: passa a ter mais uma fonte de faturamento e reduz os custos. “Ao construir uma rede para distribuir a água de reuso, o HDD seria o método ideal, pois tal canalização seria pressurizada”, explica.

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