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Dezembro 2013 / Janeiro e Fevereiro 2014 Ano 2 / Número 13

ELETROPAULO

Contrato com Eletropaulo envolve organização detalhada na Grande SP

Embora seja um mundo masculino em sua maior parte, as obras de engenharia também contam com colaboradoras. Uma delas é a gerente de obras do contrato da Eletropaulo, Geizilane Lorenzoni Boone, que coordena a atuação das equipes da INTECH na região da Grande São Paulo. O desafio da profissional inclui a movimentação em várias frentes, da cidade de Mauá à operação ao lado do Itaquerão, estádio do tradicional Corinthians. É nesse local que a reportagem do INTECH News encontrou Geizilane, sua equipe de 16 pessoas, uma perfuratriz e todos os equipamentos necessários para a execução das obras. O objetivo do grupo é atender o contrato de realização de furos direcionais, nome genérico para a tecnologia de perfuração horizontal direcional (HDD). É com essa tecnologia não destrutiva (MND) que a concessionária de energia paulista vem expandindo sua rede subterrânea na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

“Como a obra precisa acontecer durante a madrugada (22h-5h), temos um desafio muito grande em relação ao horário e à mobilidade”, esclarece a gerente. Geiziliane lembra que a INTECH não tem um canteiro no local para deixar o equipamento mobilizado. Estacionadas em vias públicas, as máquinas - e todo o aparato complementar - precisam ser retiradas logo após a operação e mobilizadas novamente no dia seguinte. “Dentro desse tempo limitado, precisamos descontar duas horas no total, exatamente o necessário para o transporte de ida e volta da máquina, assim como o tempo para posicionar a perfuratriz, preparar o tanque de mistura, tirar a chapa do furo, entre outras atividades”, completa.

A colaboradora relembra ainda o começo do contrato. “Foi bem complicado, mas após dois anos de trabalho a equipe já tinha se acostumado a trabalhar de madrugada”, detalha. “Requer uma adaptação aos horários, mas com esse calor de agora até que o pessoal está gostando de trabalhar à noite”, comenta. A temperatura, no entanto, foi um “café pequeno” perto da complexidade de executar trechos curtos, entre 20 e 25 metros, em região urbana. Em casos como esse, a perfuratriz precisava ser posicionada a cada mudança, em intervalos curtos. E não se trata de uma atividade simples. “É difícil, inclusive pela presença de calçadas dos dois lados da rua, o que exige cuidado na movimentação da máquina”, detalha.

Em função dos horários de operação, a segurança é outro quesito importante. “Enfrentam-se alguns perigos, caso da possibilidade de atropelamentos à noite, causados pelos motoristas alcoolizados”, argumenta a gerente da obra. Outro aspecto é a presença de curiosos. “Muita gente que passa fica olhando. Perguntam o que estamos fazendo e contam até histórias. Ficam conversando. Lembro de uma pessoa que passou e perguntou se tínhamos fio pra vender. É claro que não (risos)”.

Geizilane também traz o outro lado do projeto: a preocupação em incomodar o menos possível. De acordo com ela, o diálogo tem sido a melhor ferramenta de comunicação em áreas residenciais. A gerente procura conversar com os moradores e informar sobre a obra, destacando a importância dela e pedindo a colaboração. “Ao contarmos que a rede subterrânea vai substituir, por exemplo, os fios aéreos para os moradores de Sapopemba e que isso acontece em função da construção do metrô, a compreensão aumenta”, conta.

Integrante da equipe de 16 pessoas na frente de obra da Eletropaulo coordenada por Geizilane, o técnico em segurança do trabalho, Carlos Alberto Zucher Antunes, também tem histórias para contar. “São tantas coisas que a gente acaba esquecendo. O que é legal e posso destacar é a ausência de acidentes, mesmo em condições limitantes”, diz. “Meu dia a dia envolve a conscientização do pessoal, reforçando o uso de equipamentos de proteção. Um ponto importante é a manutenção do espírito de equipe”, completa. O melhor exemplo citado pelo técnico é a comemoração – de madrugada mesmo – dos aniversários.



INTECH e Eletropaulo

Nos quase dois anos de contrato com a Eletropaulo, a INTECH Engenharia realizou 51 perfurações direcionais para instalação de 20.797 metros de eletrodutos em todas as cidades atendidas pela Eletropaulo no Estado paulista.

CONTEÚDO EXCLUSIVO DO SITE

Uma perfuratriz e 16 profissionais em campo


Por trás da implantação das redes subterrâneas da Eletropaulo, existe uma equipe padrão da INTECH. A energia que alimenta nossos aparelhos eletrônicos e ilumina nossas casas também é acionada pelo trabalho indireto desses profissionais. E são eles: a gerente de obra, o operador da perfuratriz, o navegador, o aprendiz de navegação, um engenheiro, o técnico em segurança, o técnico de tanque de mistura (fluídos para fazer a perfuração), três motoristas de caminhão (vácuo, pipa e munck), dois ajudantes para serviços de rosqueamento de hastes de perfuração, dois soldadores, um eletricista e um mapeador. Parabéns e obrigado a cada um deles.



Uma capixaba em São Paulo


Uma boa equipe se faz com diversidade. Às vezes acontecem discussões, mas o relacionamento avança entre os profissionais madrugadores da INTECH. Os mais novos do grupo já têm um ano de trabalho conjunto. Como vários deles são de outros estados - Mato Grosso, Pernambuco, Bahia – a INTECH alugou uma casa para mobilizar o pessoal. Geizilane, a gerente da obra, também vem de fora. Capixaba de Vitória, ela trabalhava para INTECH como prestadora de serviços, quando fui convidada para atuar no contrato da Eletropaulo há cerca de dois anos. Conheça-a um pouco mais nessa entrevista rápida.



Sendo de fora de São Paulo, foi fácil se adaptar à cidade?


Tive uma adaptação boa aqui. Gosto de São Paulo. Meu pai veio me visitar (ela mora em Santo Amaro, local da capital onde fica o escritório da INTECH) e disse que era até mais tranquilo do que nosso bairro em Vitória e que nem parecia São Paulo. Só não gosto do trânsito. Como trabalhamos à noite até evitamos um pouco o problema. Mesmo assim, já cheguei a pegar quatro horas de carro indo para Itaquera, trajeto que geralmente dura em torno de 1 hora.



E a adaptação aos horários, como foi?


Olha, no final de semana eu quero dormir e dormir (risos). Tem gente que chega em casa 6h da manhã e acorda só lá pelas quatro da tarde. Eu não consigo dormir tanto. Acordo por volta do meio dia e vou cuidar de outras tarefas, como suprimentos, relatórios, etc. No domingo geralmente temos mais tempo, pois saímos mais cedo. E, como também estamos em frente ao estádio, acontecem os jogos.

 

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