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Dezembro 2013 / Janeiro e Fevereiro 2014 Ano 2 / Número 13
Obra da Comgás envolve operação de guerra diária
As histórias de Bispo e de outros colegas ajudam a amenizar a saudade de casa (veja box). E são importantes, pois a operação não para. Hipólito lembra um dado importante no projeto: a segurança do trabalho. “Nossa meta é sempre acidente zero e para isso temos reuniões mensais para premiarmos o cumprimento disso, inclusive com sorteio de brindes”, informa. O processo, de acordo com ele, foi proposto pelo gerente da obra, o engenheiro Paulo Cesar, e conta com a participação de parceiros locais da INTECH, o que fortalece ainda mais os laços com a cidade de Aguaí, base da empresa no projeto.
Outra forma de manter o espírito de grupo são as comemorações: festa junina no meio do ano e a confraternização realizada no final de novembro. O detalhe de atenção à segurança não fica restrito aos eventos mensais. Pelo contrário. Todos os dias há um procedimento chamado de DDSMS, no qual os líderes relembram os procedimentos e onde dão as orientações de operação segura. “A Comgás também fornece palestras e treinamentos em diversas áreas para a equipe, inclusive de segurança, patrimonial e arqueologia. Essa última é muito importante, principalmente no caso de se encontrar algum sítio arqueológico durante a perfuração”, detalha Hipólito.
A mobilização em campo também envolve a organização dos alojamentos e há dois tipos deles. No fixo são servidos o café da manhã antes do despacho das equipes.
O almoço, outro ponto de parada diária, envolve o transporte do pessoal de campo para um restaurante local na cidade paulista. No caso dos alojamentos móveis, o alvo são casas alugadas na cidade, compartilhadas pelos profissionais. Os dormitórios muitas vezes são separados por equipes. A separação acontece de forma espontânea e motiva eventos no final do dia como os eventuais churrascos, acompanhados de cerveja ou mesmo futebol. Já a república feminina é separada. “Todos têm sua forma de relaxar. O meu lazer é cavalgar e até fiz amizade com o pessoal de um haras aqui na cidade. Gosto de passar parte do tempo livre por lá, mesmo porque Aguaí é uma cidade bem rural”, completa Hipólito.
Os desafios de estar longe de casa
Hipólito destaca dois grandes desafios na obra da Comgás. O primeiro deles é operacional e, nesse caso, a INTECH bateu recordes internos ao executar nada menos do que 5 km de HDD em um mês, enfrentando um solo argiloso e dois pontos perfurados em rocha. “Tão difícil quanto a operação é a distância de casa”, diz Hipólito. “Isso faz o pessoal ficar com saudade da família. É o maior desafio, sem dúvida, no nosso trabalho. No caso dos solteiros é comum arranjar uma namorada na cidade em que estão trabalhando e já vi até casamento surgir em função disso”, explica. Baiano de nascimento e morador de Curitiba, Bispo tem uma história mais sensível. “Infelizmente perdi minha mulher há dois anos, mas tenho um filho que mora lá. A saudade é inevitável. Todos sentimos falta de casa até pelo tempo que ficamos na obra”, emociona-se. “Nossa união faz com que a saudade diminua e as histórias que acontecem também são muito divertidas e ajudam a amenizar a separação”, completa.
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Focados em terminar a obra
A antecipação da obra da Comgás no interior de São Paulo confirma o planejamento alinhado da INTECH, mas também premia o comprometimento de profissionais como Bispo. O soldador destaca a união da equipe em campo, mas também antecipa o prazer de passar o fim de ano em casa com a família. “Meu dia a dia é normal e graças a Deus a galera é toda unida. Estamos indo para a reta final e tanto a chefia como os ‘caboclos’ são trabalhadores”, brinca. Com uma rotina iniciada por volta das sete da manhã, o time da empresa avança até por volta das 17 ou 18 horas. “É uma obra gratificante e a cidade (Aguaí) também é legal”, completa.
