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Dezembro, Janeiro, Fevereiro/ 2011 / Ano2 / Número 5

Manta termocontrátil aplicada em campo protege juntas soldadas de dutos em operações de furo direcional em solos rochosos

A expansão das operações terrestres na área
de petróleo e gás, usando tubulações de grande diâmetro revestidas com polietileno, é uma oportunidade identificada pela área de revestimentos da INTECH Engenharia. "Na construção de gasodutos, oleodutos e minerodutos, a proteção torna-se um elemento-chave da instalação quando realizada em condições severas, caso dos furos direcionais em terrenos rochosos", explica o engenheiro Eduardo Vida , da área de planejamento da INTECH. Segundo ele, o revestimento das juntas soldadas, que é feito em campo, deve manter a mesma qualidade de proteção do revestimento da tubulação que foi aplicado em fábrica.

Como os trabalhos de juntas soldadas são altamente críticos, a mão de obra especializada é fundamental. Um exemplo da criticidade é a exigência do revestimento de uma junta soldada a cada 12 m de duto. Atentar para cuidados como esse é um dos diferenciais da INTECH, pelo treinamento que é dado aos revestidores das montadoras de dutos, segundo Eduardo. Na instalação em campo, a aplicação da manta envolve a limpeza da área de junta soldada, a preparação das superfícies metálica e do revestimento original que recobrem as tubulações e a aplicação do revestimento anticorrosivo e da manta em si, que é a proteção mecânica da junta soldada.

O processo inclui a aplicação de uma camada de primer bicomponente, seguida de um adesivo de alta resistência aos esforços de cisalhamento, que são característicos durante os processos de perfuração direcional. O backing de polietileno, por sua vez, é reforçado com fibra de vidro, o que lhe dá uma resistência mecânica diferenciada para suportar as condições severas de lançamento do duto em campo. Para conferir uma maior resistência do produto durante a instalação do duto - nestas condições – pode-se ainda aplicar uma borda protetora, chamada de manta de sacrifício, sobrepondo-se ao local da transição entre o revestimento original de polietileno e a manta termocontrátil aplicada em campo. "É um procedimento de segurança complementar, que protege as juntas soldadas do atrito causado na instalação do duto em campo", explica Eduardo.

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A origem do nome

O nome Dirax não foi criado à toa, mas é um acrônimo para Directional Drilling And Crossing "X" sleeve (DIRAX), designação técnica do produto que a INTECH introduziu no País para atender os mercados de óleo e gás e mineração. O uso do Dirax está estritamente ligado ao processo de perfuração direcional. Em função de ser uma manta termocontrátil, cuja aplicação depende de uma fonte de calor externa, caso do maçarico, o Dirax exige de fato procedimentos de segurança controlados e mão de obra altamente treinada.